terça-feira, 17 de novembro de 2009

Pitágoras/Minas estreia nesta terça (17/11) na final da Liga Sul-Americana

O Pitágoras/Minas está em Santiago del Estero, na Argentina, onde estreia nesta terça-feira (17/11), às 23h (hora de Brasília) na fase final da Liga Sul-Americana contra o Quimsa. O time minastenista é único representante do Brasil nesta final da 14ª Liga Sul-Americana de Clubes, que acontece de hoje até quita-feira (17 a 19/11). Todos os demais participantes são da Argentina, Juventud Sionista, Libertad Sunchales e Quinsa Santiago del Estero.

O norte-americano Smith não poderá atuar na competição pois a Liga Sul-Americana não permite a participação de três estrangeiros numa mesma equipe e os minastenistas possuem o argentino Sucatzky e o norte-americano Jeffries. Desta forma, Smith viajou com a delegação para treinar e apenas entrará em quadra se um dos estrangeiros se lesionar.

O grupo do Pitágoras/Minas que está na Argentina é formado pelos seguintes jogadores: Sucatzky, Drudi, Luiz Felipe, Perez, Leandro, Rodrigo, Jeffries, Murilo, Guilherme e Raulzinho, além de Smith. O time base deve contar com Sucatzky, Luiz Felipe, Jeffries, Drudi e Murilo.

O técnico Flávio Davis Furtado sabe que será uma grande batalha jogar na Argentina, mas tem uma grande expectativa em relação à sua equipe. "Vamos enfrentar grandes times, na casa deles e com grande apoio da torcida local. Será importante jogarmos concentrados, principalmente na defesa, mantendo sempre a posse de bola. É dessa forma que vamos tentar surpreendê-los", comentou o treinador do Pitágoras/Minas.


Jogos na Argentina:

17/11 - terça-feira:
19h30 - Juventud Sionista x Libertad Sunchales
23h - Quimsa x. Pitágoras/Minas (horário de Belo Horizonte)

18/11- quarta-feira
20h30 - Pitágoras/Minas x Libertad Sunchales (horário de Belo Horizonte)
22h - Quimsa x Juventud Sionista

19/11 - quinta-feira
20h30 - Pitágoras/Minas x Juventud Sionista (horário de Belo Horizonte)
22h - Quimsa x Libertad Sunchales

domingo, 8 de novembro de 2009

II Campeonato Estadual Integrado de Base - Reflexões



A cidade de Poços de Caldas sediou o II Campeonato Integrado de Base, entre os dias 2 e 7 de novembro, com mais de 30 equipes disputando entre as categorias Petiz, Infantil, Infanto-Juvenil, Cadete e Juvenil.
Tive a oportunidade de acompanhar grande parte dos jogos e deixarei aqui um comentário sobre tudo o que eu, um ex-atleta e torcedor, percebi sobre os jogos, a organização, arbitragem entre outras coisas.

Nível técnico
Sim, o basquete de Minas possui vários talentos, craques despontaram em Poços de Caldas, muitos garotos surpreenderam com sua capacidade de leitura de jogo, o que deixa o basquete mineiro empolgado, afinal temos um celeiro de atletas.
Particularmente gostei do que vi, o trabalho dos técnicos tem que ser reconhecido. De todos os treinadores. Em muitas partidas ficou evidente o quanto o ritmo de jogo faz a diferença para um atleta de base, tivemos equipes do sul de minas que fizeram no máximo 10 jogos no ano enquanto equipes do triângulo e do metropolitano perderam a conta do número de partidas disputadas.
Um dos jogos mais empolgantes que assisti foi a final do Juvenil, entre Praia Clube e UTC, ambos de Uberlândia, a equipe do Praia Clube levou o título graças a um último período quase perfeito.
Infelizmente uma das jóias mais raras do basquete mineiro não foi liberada pelo Minas TC para a disputa em sua categoria cadete e juvenil. É o Raulzinho, que não foi liberado pelo Flávio Davis, técnico da equipe adulta do Minas TC, para manter em treinamento no adulto e atuando em apenas 3 ou 4 minutos de jogo. Será que é o correto? O tempo responderá.


Arbitragem
Temos alguns bons árbitros e um monte em formação. Mas antes do comentário fique claro que sou torcedor da A.A. Caldense e não escondo, tenho minha vida enraizada no clube e fui ao ginásio para torcer, torcer muito, diga-se de passagem. Quando comecei a ver os erros de arbitragem, uma quantidade de erros escandalosos, comecei a pegar no pé de alguns árbitros por conta desses erros. Este fato me fez questionar uma coisa, o psicológico dos árbitros mineiros não está muito bem. Afinal, eu sozinho na arquibancada consegui irritar alguns árbitros, ora, se não aguentam pressão de apenas um torcedor, almejam o que como árbitro?
Tivemos bons árbitros presentes sim. Muito bons por sinal que se preciso seguram as pontas e apitam sozinhos. Erros todos cometem, mas o árbitro pode sim assumir seu erro, é mais digno do que me culpar por estar na torcida.


Organização
Realizar um evento com jogos simultâneos em 4 ginásios durante 6 dias traz algumas complicações. Penso que no geral o resultado foi muito bom. Mas poderia ser melhor, imagino que a própria organização da FMB identificou as suas falhas e certamente fará melhor na próxima oportunidade. Isso é o que se espera.
Antes de tudo parabéns aos membros da Caldense que se sacrificaram pela organização do envento, Rodrigo Molina, Júlio César e Wagner, os treinadores abdicaram de estudar os adversários ou mesmo estudar o jogo que faria contra seus adversários para abastecer alojamento de água, conferir material para os cursos e deixar tudo na melhor organização possível durante os jogos.
Muitas tentativas serviram de lição. A maioria das equipes possui atletas do petiz que disputam no infantil, do infantil disputando no infanto-juvenil e por aí se vai. Alguns atletas realizaram 9 jogos em 5 dias. Será que não é desumano? O ritmo do basquete é extremamente dinâmico, forçando (e muito!) fisicamente os atletas, mesmo na categoria de base. Será que vale a pena sacrificar o atleta para baratear os custos e resolver o calendário das competições? Será que 9 jogos em 5 dias o fará melhor? Ou apenas resolve o problema da organização?
O ponto que não concordo é o da montagem da tabela na noite anterior aos jogos. No primeiro dia a competição, quando foram definidos os primeiros confrontos, já poderia ter feito o restante da tabela, observado os horários e critérios solicitados pelos treinadores. Facilitava o trabalho dos treinadores, se organizando para otimizar o tempo de recuperação desse atletas que disputam em duas categorias.
O que mais é prejudicado pelo fato da montagem da tabela na noite anterior é a comunicação do evento. Preocupam-se corretamente com os mínimos detalhes de tudo, mas peca-se com a comunicação dos jogos.
Não houve atualização do “site” com os horários e muito menos com os resultados. Sem falar da divulgação dos resultados para a imprensa. Foi feita apenas a divulgação dos jogos da Caldense, clube de Poços de Caldas, através da assessoria de imprensa e dos treinadores do clube. O que rendeu 2 matérias para as emissoras locais nos primeiros dias de competição. Na semana passada o basquete (e o vôlei) eram notícias nos jornais locais por conta das finais da LIDARP.
Vejamos, a cidade de Poços de Caldas possui no mínimo 2 emissoras da cidade, 5 jornais locais, a Globo regional (EPTV) e mais 3 rádios com boa audiência. Todos famintos por notícia da cidade, e mais, todos cedem espaço com programas específicos ou colunas destinadas ao esporte. Mas não podemos esquecer que o evento é estadual, alguém sabe a quantidade de veículos de imprensa que nosso rico estado possui?
Com a tabela sendo tabulada na noite anterior aos jogos, não dá tempo de sair a programação do dia e na maioria das vezes só se soube o que foi realizado, nunca o que vai ser disputado.
O resultado dessa “pequena” falha é que o evento foi realizado para os próprios jogadores e treinadores assistir, antes de seus respectivos jogos, ginásios vazios, exceto nos jogos da Caldense, que mesmo assim já teve uma torcida mais presente. Certamente a torcida que a Caldense possui não esteve presente pois o horário dos jogos prejudicou, de manhã e de tarde em dias úteis. Nenhum jogo após as 18h? Por quê? Não querem torcida?
Bom a questão é, o basquete é feito para quê, para quem? O objetivo é jogar por jogar ou é fomentar a modalidade? Mas vai fomentar como se uma instituição como a FMB não possui uma divulgação eficiente? Se não se dá a oportunidade para que pessoas que querem fazer um programa diferente possam levar os seus meninos para ver um basquete e despertar neles o interesse pela modalidade? Fomentar é provocar, mas vamos provocar o quê dessa maneira? Sem público não há interesse em investimento, sem investimento o que vai acontecer? Continuará o basquete dependente de políticas públicas para poder sobreviver. Enquanto que mesmo nas categorias de base podemos ser atrativos para o setor privado.
Ou gostamos de ser amadores?


Essa é a minha opinião, posso estar errado, equivocado, totalmente insano ou simplesmente certo. sei que muitos concordam, muitos outros discordam, não importa, a única coisa que eu quero é o basquete poçoscaldense, mineiro, brasileiro evoluindo. Se eu estiver errado mas o basquete for pra frente, darei graças a Deus que não me ouviram!!!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A.A. Caldense sediou as finais de basquete da LIDARP

A LIDARP, Liga Desportiva do Alto do Rio Pardo, fez a semi-final e final da categoria 94/95 nos dias 30 e 31 de outubro, em Poços de Caldas, no ginásio da Associação Atlética Caldense.

O resultado final da competição foi a equipe de São Sebastião do Paraíso campeã, vencendo na final a equipe anfitriã por 82 x 63.
Na disputa de 3º lugar quem levou a melhor foi a equipe de Pouso Alegre, que bateu Três Corações pelo placar de 68 x 57.

Parabéns aos atletas, treinadores e organizadores pelo campeonato.



Na imagem, o Presidente do Conselho Deliberativo da Associação Atlética Caldense, Paulo César Bambini Ayres, faz a entrega das medalhas.